Conte-me uma história - Não espere entender – Um blog de contos, crônicas e devocionais!

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Conte-me uma história

    

    Um armário que nos leva a uma terra mágica, animais falantes, heróis e vilões com superpoderes, tudo isso parece mexer com algo dentro de nós. Por mais que saibamos que essas histórias não são reais, elas parecem suprir um conjunto de anseios do nosso coração. Talvez seja porque lá no fundo a gente saiba que não fomos criados para este mundo, que a eternidade nos espera, que um dia triunfaremos contra o mal, e que tudo será mais do que é hoje, afinal, haverá um dia em que até as árvores cantarão e dançarão.  
  
    Saber que essas histórias não aconteceram de fato pode fazer com que hesitemos diante da história de um Deus que se fez homem, realizou milagres incríveis e morreu nos salvando de nós mesmos. Ao terceiro dia ressuscitou e um dia voltará para nos buscar para morar com ele onde seremos felizes para sempre. Pode parecer somente mais uma história de um super herói qualquer, mais um conto de fadas. As vezes é normal ficarmos apreensivos acerca disso, pois a vida é bem mais dura do que ela parece e ela nos exige ser realistas, ela nos cobra com juros, pois finais felizes acontecem bem menos do que a gente gostaria. Mas apesar disso, nós temos a convicção e a certeza de que essa história é real. Nosso coração sabe e simplesmente quer acreditar que existe um Deus que nos ama a ponto de entregar seu próprio filho.  A história de um leão que morre para livrar algumas crianças do domínio de uma bruxa pode ser mais real do que muita coisa que ouvimos por aí. 
    
    É interessante pensar que cada dia que vivemos é uma página da nossa história que foi escrita no livro de Deus antes de qualquer um deles existirem. O autor do universo escreveu a nossa história como parte do seu plano perfeito. Ao olhar para o mundo que Ele mesmo criou, vendo que nós nos destruíamos resolveu adentrar sua própria história para nos salvar, tamanho seu amor por quem sequer merecia isso. Nós, vez ou outra, nos enganamos achando que estamos no caminho certo, e no fim eram caminhos de morte. Isso costuma acontecer com frequência quando queremos tomar a caneta das mãos de Deus. Deveríamos entender que quem deve nos guiar é Ele e perguntarmos qual o melhor caminho, como escrever nossa própria história, pois como diria Aslam de as crônicas de Nárnia: “A cada um, só conto a história que lhe pertence”.

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